sexta-feira, 14 de setembro de 2012

A luz do artificial

          “A vida é muito curta para nos preocuparmos com bobeira”. Todos nós já ouvimos essa frase em algum momento. É normal em nossas vidas, nos depararmos com desafios, há sempre uma pedra no nosso caminho, mas a graça da pedra não é deixá-la imóvel, mas sim, retirá-la. Comumente utilizamos medicamentos para sanar nossas ‘pedras no caminho’. Felizmente, mesmo não sendo um medicamento, essa frase já salvou vidas. Agora analise o quanto iríamos economizar. Atualmente a demanda globalizada nos trouxe uma problemática importante: à transferência de responsabilidade. Mas isso não importa muito, se eu quiser eu posso comprar na farmácia.

         Todos os dias somos enganados por uma indústria que lucra bilhões pelas nossas doenças. Uma doença pode ser tratada de diversas maneiras. Embora os medicamentos tenham se tornado uma importante ferramenta terapêutica, em algumas situações, seu uso pode ser colocado de lado, dando lugar ao remédio. O remédio é tudo o que auxilia no tratamento de uma doença, não possui princípio ativo e é uma forma de tratamento menos agressiva que o medicamento. Quando fazemos a escolha pelo medicamento estamos aceitando uma condição de transferência de responsabilidade, por mais elaborados e complexos todo medicamento tem o seu lado ruim, como em alguns casos causar dependência. 

          Porém os medicamentos ao longo da trajetória vêm sendo o alicerce da humanidade com grandes descobertas. Evoluímos para um patamar em que eles auxiliam na qualidade de vida, desde que utilizados de forma correta. Porém cabe a nos as escolhas a serem feitas. Às vezes o que você precisa é de uma caminhada, praticar um exercício físico, se alimentar de forma saudável... E se uma mudança de hábitos melhorasse a sua saúde... Você continuaria refém dos medicamentos? 

Marcos Antonio Lopes

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