quinta-feira, 28 de junho de 2012

O Microscópio

          Esse tal de "SE" nos leva a tantas condições..rsrsrs
         O microscópio é um aparelho que nos possibilita visualizar coisas minúsculas como a célula. Dizem que em 1590 foi inventado por dois holandeses que fabricavam óculos. Mas tudo indica que Antonie van Leeuwenhoek (1632-1723) foi o primeiro a fazer observações biológicas, através de um microscópio que era dotado de uma única lente, pequena e quase esférica. Com esse aparelho ele pode observar detalhadamente embriões de plantas, espermatozóides presentes no sêmen dos animais e outros.
         Os micróbios, conhecidos antigamente como seres microscópios e hoje como microorganismos, foram descobertos por Antonie. A descoberta do microscópio proporcionou varias observações e descobertas muito importantes para a vida, como na aérea da citologia, que depende de equipamentos para visualização de células humanas, que em sua maioria são bem pequenas. O olho humano tem um limite de resolução de 0,2mm e só é possível enxergar abaixo desse valor com lupas ou microscópios.
         Agora ,se esses holandeses não tivessem a curiosidade de tentar fazer uma lente que permitisse ver seres que não podemos ver com a resolução do nosso olho, como a gente realmente veria as coisas ao nosso redor? Será que essa invenção proporcionou uma condição melhor para os seres? Ou sem o aparelho nós estaríamos da mesma forma em que estamos?

  
Emiliana Zogbi

terça-feira, 26 de junho de 2012

Teoria Miasmática X Teoria do Contágio

       Durante muito tempo acreditou-se que as doenças eram causadas por odores venenosos, gases ou resíduos nocivos (do grego miasma, mancha) que se originavam na atmosfera ou a partir do solo. Essas substâncias seriam posteriormente arrastadas pelo vento até a um possível indivíduo, que acabaria por adoecer. A esse pensamento deu-se o nome de Teoria Miasmática. O termo "malária", por exemplo,  tem origem em mala aria (maus ares), acreditando-se que esta doença era causada pela presença de "mau ar", já que na época acreditava-se que as zonas pantanosas produziam gases e que as populações que habitavam esses locais facilmente adoeciam com malária. Não existia nenhuma preocupação com insetos, ratos ou outros animais, pois ninguém imaginava que eles pudessem transmitir enfermidades.
        Desde o fim do império romano que as preocupações com limpeza haviam diminuído muito na Europa. Praticamente não existia água encanada, nem esgoto. até mesmo os médicos não tinham muito apreço pelas medidas sanitárias. A limpeza corporal e das roupas eram precárias e usava-se o perfume como substituto dos banhos e não como complemento. Durante o século XVIII, mantinha-se a ideia de que os perfumes podiam combater os efeitos nocivos dos miasmas; mas aos poucos vai-se preferindo eliminar os próprios fedores, ao invés de escondê-los. Passa-se a dar grande importância à ventilação das residências, para que seu ar seja renovado e purificado. Observou-se que vários tipos de substâncias químicas eram capazes de evitar a putrefação e podiam ser utilizados contra a produção de miasmas.
        No século XIX,, o doutor John Snow, anestesista, resolveu estudar a transmissão da cólera e verificou que havia uma associação dos casos com o consumo de água e concluiu que a doença  era veiculada pela água e causada por algo que era capaz de passar do doente para o são e multiplicar-se. Essa afirmação gerou uma grande polêmica entre o contágio (infecção) e os miasmas. Isso acarretava problemas maiores e de ordens dististas, pois o contágio implicava em quarentena, o que levou os liberais e a burguesia a serem anticontagionistas, já que a quarentena limitaria a liberdade individual e de comércio; além desses, radicais, reformadores sociais ingleses também combatiam o novo conceito.
        Foi através de Pauster e sua descoberta a respeito da fermentação feita por microrganismos, que finalmente lançou-se a 'Teoria Infecciosa', recebida na época com ceticismo. Contudo, o êxito de Pasteur e de seus discípulos não deixaram dúvidas sobre o acerto de suas teorias. Pela primeira vez na história da medicina identificava-se, com certeza, a causa de doenças. Mais que isso, era possível produzir agentes imunizantes capazes de evitá-las.
        No Brasil, Oswaldo Cruz foi o nome da microbiologia. No fim do séc. XIX, estagiou no Instituto Pauster e regressando investigou um surto de peste em Santos, dirigiu o Instituto Soroterápico do Rio de Janeiro e foi convidado a assumir a Diretoria Geral de Saúde Pública, correspondente ao atual Ministério da Saúde.
        Oswaldo Cruz recebeu plenos poderes para sanear o Rio de Janeiro, e fez com muita competência, organização, mas também com muito autoritarismo, introduzindo as campanhas sanitárias de cunho nitidamente militar. Foi Oswaldo quem instituiu a vacina obrigatória contra a varíola, e seus vacinadores invadiam as casas e exigiam que todos expussessem braços e coxas. Na "Revolta da Vacina" uniram-se sindicalistas, monarquistas, anarquistas, positivistas, capoeiras, todos contra Oswaldo cruz, que acabou perdendo o cargo.
        Com o tempo perceberam que conhecendo a causa das doenças era possível também descobrir um meio para curá-las, no entanto, percemos hoje que conhecer a associação entre o agente infeccioso e o organismo doente é insuficiente, já que há uma complexidade de mecanismos de doenças, muitos com influência considerável do meio ambiente, seja físico, socioeconômico, ou cultural. A intervenção humana na ecologia microbiana trouxe prejuízo sem tamanho, como a resistência antibiótica e até o retorno de algumas doenças, já combatidas. Diante disso, é preciso que atentemos para uma relação harmônica com o meio ambiente para, enfim, alcançarmos o desejo de manutenção da saúde.

Taylane Fragoso

Referências Bibliográficas

domingo, 24 de junho de 2012

Metáfora (Gilberto Gil)

Uma lata existe para conter algo
Mas quando o poeta diz: "Lata"
Pode estar querendo dizer o incontível

Uma meta existe para ser um alvo
Mas quando o poeta diz: "Meta"
Pode estar querendo dizer o inatingível

Por isso, não se meta a exigir do poeta
Que determine o conteúdo em sua lata
Na lata do poeta tudonada cabe
Pois ao poeta cabe fazer
Com que na lata venha caber
O incabível

Deixe a meta do poeta, não discuta
Deixe a sua meta fora da disputa
Meta dentro e fora, lata absoluta
Deixe-a simplesmente metáfora



Publicado por Taylane Fragoso

terça-feira, 19 de junho de 2012

A festa




Olá !

Imaginem uma festa dos elementos químicos. Como vocês acham que seria?
Assistam esse vídeo para descobrirem !


Gabriel Coimbra

sábado, 16 de junho de 2012

Tipos de pesquisa

As pesquisas científicas podem ser classificadas, de forma simples, em :


Observacional


       São estudos realizados pelo observador, ou pesquisador, onde ele apenas observa a ocorrência dos eventos. Pode ser descritivo, quando apenas descreve os eventos ocorridos, ou analítico, quando testa as hipóteses ou estabelece associações, correlações ou inferências.
Sendo assim, uma pesquisa observacional é aquela na qual não é possível fazer experimentos controlados na área em estudo. Por exemplo, astronomia. Não é possível criar ou manipular estrelas ou galáxias, de maneira a observar o que ocorre.


A pesquisa observacional pode ser subdividida em 3 estudos:
- Transversal: Verificar se existe relação entre variáveis.
- Prospectivo: Os individuos são seguidos da causa para efeito.
- Retrospectivo: Os individuos são seguidos do efeito para causa.
Há também o estudo de caso e controle, em que são observados dois grupos: um de controle sem o repectivo problema e o de causa, que apresenta o problema em questão.


Experimental


       É o  melhor exemplo de pesquisa científica, porque  há um alto nível de controle, podendo-se isolar todas as estruturas de qualquer interferência do meio exterior, resultando em maior confiabilidade em seus resultados. Mesmo assim ela é flexível, podendo dar inúmeras respostas diferentes a problemas diferentes com um único experimento.


 Os 3 modelos de experimentos mais comuns, são:


-Apenas depois: são dois grupos homogêneos, o experimental e o de controle. Apenas o grupo experimental é estimulado, posteriormente, verificam-se as diferenças e variações entre os dois grupos, concluindo-se que a variação ocorre devido ao estímulo dado pelo pesquisador.
-Antes-depois: um único grupo que é submetido à análise inicial e depois a um determinado estímulo. Verifica-se a cada variação o efeito causado, concluindo se o efeito obtido altera ou não o grupo estudado.
-Antes-depois com 2 grupos: tanto o grupo de controle quanto o grupo experimental são observados antes do estímulo, logo, realiza-se o estímulo no grupo experimental, verificando-se a diferença entre o grupo experimental (estimulado) e o de controle (sem estímulo). A diferença entre os dois será a medida do estímulo aplicado.


       Apesar dos grupos poderem ser analisados em ambientes programados, é considerada tanto negativa quanto positiva. Positiva por possuir à maior confiabilidade já que a interferência do meio é praticamente nula, pois o observador tem autonomia sobre seu objeto de estudo; já a negativa, por ter sido tirado do  seu meio natural, as análises serão parciais e não aplicáveis, pois não se encontra em seu ambiente.

Referências bibliográficas

Postado por Emiliana Galote

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Museu Itinerante de Neurociências


         O projeto Museu Itinerante de Neurociências (MIN) , de Ciências e Cognição, é uma iniciativa focada na promoção da alfabetização científica, que envolve atividades como o Laboratório Aberto de Práticas, palestras, exposição de peças anatômicas, dentre outras.
         Para a realização do evento são constantemente capacitados voluntários, que aprendem sobre a execução das variadas oficinas que compõem o Laboratório Aberto de Práticas , bem como os fundamentos teóricos de cada atividade prática desenvolvida.
         O MIN já está com a agenda de visitações fechada para todo o ano de 2012, entretanto o processo de capacitação de voluntários é realizado de forma contínua. Os voluntários recebem certificados ao final das atividades, comprovando sua participação.
         As palestras abordam temas atuais a luz das neurociências, tais como drogas, células-tronco e outros temas. São proferidas em linguagem simples e acessível, para os níveis de educação fundamental e média, por professores-pesquisadores, como a Profa. Dra. Lucianne Fragel Madeira e o Prof. Dr. Alfred Sholl Franco.
         O projeto tem por finalidade oferecer os primeiros contatos de alunos e visitantes com fundamentos básicos de neurociências, auxiliando a formação de conhecimentos que poderão ser recuperados, posteriormente, durante o ensino formal.

Alguns avisos:
  • Os interessados em atuar como voluntários devem entrar em contato através do e-mail: museuitinerante@cienciasecognicao.org
  • O MIN convida todos a participarem da próxima visitação que ocorrerá no dia 29/06/12, no Colégio Estadual Infante Dom Henrique, localizado na Rua Belford Roxo, 433, Copacabana. A visitação ocorrerá no turno da tarde. Será disponibilizado um ônibus, com saída da Ilha do Fundão (UFRJ), para ida e volta dos voluntários ao local do evento, além de almoço no local. O evento será de 13:00 às 17:00 horas. O transporte sairá do Fundão às 09:00 e tem previsão de retorno ao Fundão às 18:00 horas.
    Todos os participantes receberão certificado de monitores. Aqueles que tiverem interesse, entrar em contato através do e-mail: museuitinerante@cienciasecognicao.org informando a ida no ônibus.

Poesia Matemática (Millôr Fernandes)

Às folhas tantas
Do livro matemático
Um Quociente apaixonou-se
Um dia
Doidamente
Por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar enumerável
E viu-a, do Ápice à Base,
Uma Figura Ímpar;
Olhos rombóides, boca trapezóide,
Corpo otogonal, seios esferóides.
Fez da sua
Uma vida
Paralela a dela
Até que se encontraram
No infinito.
"Quem és tu?" indagou ele
Com ânsia radical.
"Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode me chamar de Hipotenusa."
E de falarem descobriram que eram
- o que, em aritmética, corresponde
A almas irmãs -
Primos-entre-si.
E assim se amaram
Ao quadrado da velocidade da luz
Numa sexta potenciação
Traçando
Ao sabor do momento
E da paixão
Retas, curvas, circulos e linhas sinoidais.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclideanas
E os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E, enfim, resolveram se casar
Construir um lar.
Mais que um lar,
Uma perpendicular.
Convidaram para padrinhos
O Poliedro e a Bissetriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
Sonhando com uma felicidade
Integral
E diferencial.
E se casaram e tiveram uma secante e três cones.
Muito engraçadinhos
E foram felizes
Até aquele dia
Em que tudo, afinal,
Vira monotomia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum
Frequentador de Circulos Concêntricos.
Viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
Uma Grandeza Absoluta,
E reduziu-a a um Denominador Comum.
Ele, Quociente, percebeu
Que com ela não formava mais Um Todo,
Uma Unidade. Era o Triângulo,
Tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era a fração
Mais ordinária.
Mas foi então que o Einstein descobriu a Relatividade
E tudo que era expúrio passou a ser
Moralidade
Como, aliás, em qualquer
Sociedade.

Publicado por Marcos Antonio Lopes

terça-feira, 12 de junho de 2012

O amor em gráficos

           
            Os racionalistas provavelmente se recusariam a aplicar os ‘quatro métodos’ ao amor ou à paixão, isso porque apaixonar-se está entre os comportamentos humanos mais irracionais. Um novo amor pode parecer uma mistura de demência com manias, obsessão, infantilização, e pode levar a um comportamento diferente do usual, com telefonemas compulsivos, manifestações públicas, perda de timidez e constrangimento, melindra, ciúmes, insegurança, e acredite, isso não é bipolaridade.
            Neurocientistas de Nova Iorque e Nova Jersey, pela primeira vez, mapearam o cérebro humano de pessoas apaixonadas, e argumentam que o amor romântico é um impulso biológico distinto do excitação sexual. O estudo mostra que o impulso relacionado ao amor está mais próximo em seu perfil neural a impulsos como fome, sede ou anseio por drogas, do que a estados emocionais como excitação ou afeição. À medida que o relacionamento se aprofunda, sugerem os escaneamentos do cérebro, a atividade neural associada ao amor romântico sofre leve alteração.
            A pesquisa ajuda a explicar o motivo de o amor produzir emoções tão díspares, como euforia e raiva, desejo de estar perto e de afastar-se, de carinho e obsessão, e até ansiedade, e o motivo de parecer se tornar ainda mais intenso quando uma relação termina, ou não se tem mais o objeto desse amor.
            O Dr. Hans Breiter, diretor da Colaboração de Neurociência da Motivação e Emoção do Hospital Geral de Massachusetts, diz que os resultados se parecem com outros da literatura que descrevem o sistema de recompensa e aversão no cérebro, e compara a construção intelectual do amor às recompensas homeostáticas como comida, calor e anseio por drogas.
            No estudo, Fisher, a Dra. Lucy Brown da Faculdade Albert Einstein de Medicina, no Bronx, e o Dr. Arthur Aron, um psicólogo da Universidade Estadual de Nova York em Stony Brook, analisaram aproximadamente 2.500 imagens do cérebro de 17 estudantes universitários que estavam nas primeiras semanas ou meses de um novo amor. Na análise, os estudantes olhavam para uma foto da pessoa amada enquanto um aparelho de IRM (Imagem por Ressonância Magnética) escaneava o cérebro deles, essas imagens posteriormente eram comparadas com outras extraídas enquanto os estudantes olhavam para uma foto de um conhecido. O aparelho de IRM é capaz de detectar o aumento ou diminuição do fluxo de sangue no cérebro, e dessa forma, retrata as mudanças na atividade neural dos indivíduos.
            Um mapa gerado por computador das áreas particularmente ativas durante a pesquisa mostrou pontos acesos em áreas profundas do cérebro, abaixo da consciência, chamadas de núcleo caudado e área ventral tegumentar, que se comunicam. Estas áreas possuem muitas células produtoras ou receptoras de uma substância química do cérebro, chamada de dopamina, que circula ativamente quando as pessoas desejam ou antecipam uma recompensa.
            A região ligada à paixão, descoberta pelos pesquisadores, estava no lado oposto do cérebro de outra área que registra atração física, e parece estar envolvida no anseio, desejo e na atração inexplicável que as pessoas sentem por alguém. Esta distinção, entre achar alguém atraente e desejá-lo, entre gostar e querer, acontece, segundo Brown, em uma área do cérebro mamífero responsável pelas funções mais básicas, como comer, beber, movimentar os olhos, tudo em um nível inconsciente.
            Os impulsos diminuem com o tempo, de acordo com os escaneamentos do cérebro feitos em pesquisa semelhante de IRM funcional do romance, publicado em 2000, por pesquisadores da University College London, que monitoraram a atividade cerebral de homens e mulheres jovens que mantiveram relacionamentos por cerca de dois anos. Ao analisar as imagens obtidas dos cérebros dos participantes da pesquisa enquanto eles olhavam fotos da pessoa amada, percebeu-se a ativação de muitas das mesmas áreas apontadas no estudo de Fisher, mas significativamente menos na região ligada ao amor passional.
            Posteriormente, Fisher, Aron e Brown realizaram escaneamentos dos cérebros de 17 homens e mulheres jovens que tinham tido desilusões amorosas. Os pesquisadores compararam dois conjuntos de imagens, as escaneadas quando os participantes estavam olhando para a foto de um amigo ou amiga, e as extraídas enquanto eles olhavam para a foto do ou da ex. Apesar de não estar ainda concluído, resultados preliminares mostram  aumento da atividade de um área do cérebro associada ao amor passional. "Isto parece sugerir o que a literatura psicológica, a poesia e as pessoas já notaram há muito tempo: o fato de ser rejeitado na verdade acentua o amor romântico, um fenômeno que chamo de frustração-atração", diz Fisher.
            A perda da pessoa amada, enquanto ainda está apaixonado, provoca um caos nas áreas emocionais, cognitivas e de recompensa mais profundas do cérebro. Mas o aumento da atividade nestas áreas inevitavelmente retorna à normalidade. E os circuitos no cérebro relacionados à paixão permanecem intactos, disseram os pesquisadores, intactos e capazes de com o tempo serem ativados por uma nova pessoa.
            Talvez o amor seja mesmo só “fogo que arde sem se ver, ferida que dói e não se sente, dor que desatina sem doer”. Um sentimento tão completo como o amor transcende simples gráficos de computador. Existe mais desse sentimento que uma IRM não é capaz de capturar. Cientistas, filósofos, poetas, jornalistas, romancistas atrevem-se a dizer o que ele é, mas creio que nunca conseguirão exprimir em palavras, por mais metodologicamente testadas ou figuradas que sejam, o que se sente quando se está perto da pessoa amada.
            Se é possível avaliar o amor, quantificá-lo ou defini-lo eu não sei, mas para finalizar, usarei a definição, que pra mim, é a que melhor expressa o amor. O amor é sofredor, é benigno, o amor não é invejoso, não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. E ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, de nada adiantaria. (BIBLIA, 1 corinthios 13)

 
Taylane Fragoso

 
Texto adaptado de reportagem divulgada na rede PSI
ANDOLFATO, G. K. Rede PSI.  Cientistas afirmam ter descoberto a parte do cérebro responsável pelo amor. 2005. Disponível em: <http://www.redepsi.com.br/portal/modules/news/print.php?storyid=144> Acesso em 12/06/2012.

 


Apresentação - Cenny

           Meu nome é Cenira Alves Lucas, mas todo mundo me chama de Cenny. Tenho 24 anos, sou carioca, nascida em Bonsucesso, eternamente Fluminense, e acho até que um pouco fanática (rsrs). Sou um pouco eclética, amo esportes, principalmente basquete, tênis e futebol, gosto de quase todos os tipos de música, ou melhor, gosto de música boa, não deixo nunca de assistir um bom filme, no tempo frio e na companhia do meu pijama quentinho e de um pote de pipoca, fica até melhor. Fiz teatro, e arrisco dizer que sou um pouco do circo... Amo muitas coisas ao mesmo tempo, e amo tudo com tanta intensidade que às vezes isso até me atrapalha... Amo dia chuvoso, mas também não deixo de amar quando o sol aparece depois de muito tempo com chuva, amo sair, mas também amo ficar em casa, amo estar rodeada de amigos, mas também amo quando estou sozinha lendo um livro, amo praia, floresta, montanha, piscina, amo minha faculdade, meu curso de química, mas também o odeio, mesmo que só um pouquinho, depois do resultado de uma prova (rsrs). Acho que essa sou eu, às vezes até contraditória, mas totalmente entregue àquilo que faço.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Fleming e a penicilina

             E se usássemos quadrados ao invés de círculos como pneus dos carros? E se ao comer batata frita, emagrecêssemos ao invés de engordar? E se o seu time fizesse o gol no último minuto do campeonato? Muitas coisas poderiam ser diferentes. As invenções que descobrimos por acaso ou até mesmo com muito trabalho influenciam muito em nossas ações, em como levamos a vida. Assim começaremos a nossa história...
            A penicilina é um antibiótico derivado dos fungos, foi descoberta pelo médico e bacteriologista Alexander Fleming, sendo o primeiro antibiótico a ser usado com sucesso. Antibiótico é uma substância que tem capacidade de interagir com microorganismos unicelulares ou com seres pluricelulares que causam infeções no organismo. Os antibióticos são capazes de matar os microorganismos, ou inibir seu metabolismo e/ou sua reprodução, permitindo ao sistema imunológico combatê-los com maior eficácia.
            A descoberta da penicilina deu-se em condições muito peculiares, graças a uma sequência de acontecimentos imprevistos e surpreendentes. Dr. Fleming costumava, sempre que saía, colocar seus experimentos na geladeira. Um determinado dia, Fleming decidiu tirar férias e esqueceu-se de colocar seus experimentos na geladeira, deixando assim o experimento em sua bancada de trabalho. Voltando das férias, Fleming observou o aparecimento de mofo no experimento. Como era de rotina  levou-os para esterilização, sendo que nesse momento seu amigo de trabalho entra na sala  e pergunta: “como vai seu traballho?”. Fleming começa a explicar sobre o ocorrido e observa que em um determinado experimento, o mofo tinha agido como agente bactericida, ou seja, como um antibiótico.
            Agora imagine e comente como seria o desfecho dessa história ou a vida das crianças hoje sem o antibiótico, caso Fleming não tivesse tirado férias, se não tivesse deixado o experimento em cima da bancada, e se seu amigo não o indagasse sobre o experimento?

Marcos Antonio Lopes

Pintando ideias




Esse é um quadro de Eder Muniz, exposto ano passado na Galeria de Arte ACBEU, no Corredor da Vitória, em Salvador. Postei essa imagem aqui porque gostei da forma como o pintor expôs sua ideia sobre arte, os desenhos e cores são bem envolventes. Ficou bem ilustrativo, dando a ideia de que tudo está em constante movimento. A imagem remete seres da natureza, mas de forma circular, como se tudo fosse retornável, logo, infinito, apesar de não ser bem assim, já que muitos fenômenos são perdidos, seja por ação exógena ou endógena.

Emiliana Galote

Como desenvolver um projeto científico


Olá !

Vou explicar, de uma maneira bem simples, como se faz ciência por meio de trabalhos científicos.

Bom, vou falar em sequência os passos para você iniciar um trabalho:
1º  Decidir sobre qual assunto pretende pesquisar e fazer o seu trabalho (ex.: Síntese de substâncias) 
Decidido o assunto, se faz uma pesquisa bibliográfica sobre o tema escolhido; lendo artigos, livros, teoria do assunto, com o objetivo de acumular o máximo de conhecimento sobre o assunto a ser estudado. 
2º  Decidido o assunto e realizada a revisão bibliográfica, se cria uma hipótese. Uma ideia sobre como fazer seu trabalho, porém a hipótese é apenas uma ideia a ser comprovada.

3º  Fazer testes e análises para comprovar sua hipótese.
Se confirmar sua hipótese experimentalmente, de hipótese a sua ideia passa a ser uma tese.
Se não confirmar, se formula uma nova hipótese e verifica experimentalmente até comprovação.

4º  Confirmando a tese, o seu trabalho está "pronto", pois você terá material necessário para escrever seu trabalho que segue o modelo:
Resumo, Introdução, Objetivo, Procedimento Experimental, Resultados e Discussão, Conclusão e Referências bibliográficas.
Bem parecido com uma redação que tem introdução, desenvolvimento e conclusão. rs

De uma maneira rápida, esses são os passos para  encontrar algumas respostas e assim 'fazer ciência'.
Gabriel Coimbra

Avaliando o nosso público alvo

Nessa parte do blog, falaremos um pouco sobre cada frente de trabalho que o Projeto Ciênica pretende atuar. Dividimos os alunos em grupos e cada grupo foi responsável por uma parte especifica na construção do projeto. Começaremos, então, a destrinchar o Projeto Ciência.
O que poderíamos dizer sobre um projeto cujo objetivo é a divulgação da cultura cientifica? Cultura cientifica essa que se distancia tanto do senso comum. Adultos e crianças que não fazem parte do meio acadêmico já possuem ideias e conceitos distorcidos sobre cientistas e ciência.
 Os cientistas são vistos comumente como egoístas, vaidosos, gênios solitários, adjetivos um tanto depreciativos, e sempre vêm acompanhando pessoas que estudam para melhorar a vida da sociedade. Começa aqui a primeira frente de trabalho do Ciênica: analisar a concepção de alunos do ensino fundamental da cidade de Macaé (RJ) sobre ciência. O projeto possui um interesse em analisar imparcialmente esse conhecimento já existente e atuar diretamente na situação problema.
A parte que eu atuo no projeto analisa esses preconceitos sobre ciência e cientistas, através de um questionário criado com base nos artigos estudados. Desta forma, teremos uma maior compreensão sobre o nosso público alvo, e com isso formaremos novas ideias que incidam diretamente na questão que o projeto tenta atuar, ou seja, na construção do espetáculo com temática científica.
Essas questões envolvem o crescimento da cultura cientifica. Acreditamos que temos que estudar o nosso publico alvo para que possamos oferecer algo que coincida com o seu cotidiano e, dessa forma, seja mais eficiente no entendimento da cultura cientifica.
 O projeto vem com objetivo de ascensão da cultura científica, de instigar essa cultura e desmistificar conceitos e adjetivos antes citados no texto, trazer o público junto a um grupo que antes era elitista e mostrar o quanto a ciência é importante na construção da sociedade, não apenas em criar novas tecnologias, mas preocupando-se com o futuro e com novas formas de ensinar, de comunicar. Não somente em tornar público, mas que o público entenda o nosso trabalho.

Marcos Antonio Lopes

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Apresentação - Emiliana

         Sou Emiliana Galote de Oliveira Zogbi da Silva, tenho 22 anos, e nasci em Cabo Frio (RJ ). Faço Biologia, que é a ciência que estuda os seres vivos (do grego βιος - bios = vida e λογος - logos = estudo, ou seja o estudo da vida) na UFRJ-Macaé, e trabalho na areá de Zoologia com peixes. Escolhi fazer biologia, pois sempre fui muito curiosa com os fenômenos da natureza, com todos os seus processos sustentáveis, daí vi que esta seria a minha profissão. A biologia é uma área em constante pesquisa, observacional e experimental. Logo, é importante estar atualizado, seja por meio de congressos, feiras, palestras, o que me levou a participar mais de mini-cursos, como de plantas medicinais, praias arenosas, poluição hídrica, etc.
        Apesar de fazer um curso das áreas biológicas, gosto muito de arte, mas nunca tive oportunidade em praticá-la, até o dia em que vi no e-mail da turma a proposta para participar do Projeto de Extensão 'Ciênica'. Porém, veio logo à mente: Ciência e arte juntas, como? E a resposta veio no artigo sobre arte e ciência na frase de Maurício de Souza: "Arte eu crio.Ciência eu uso". Foi como um luz no fim do túnel, pois as duas utilizam a capacidade criativa e imaginativa no seu desenvolvimento em busca de métodos, e juntas tem o propósito de educar. A Arte e Ciência, apesar de diferentes manifestações, são fundamentais para a transmissão do conhecimento.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Apresentação - Marcos

          Meu nome é Marcos Antonio, sou carioca, mais precisamente de São Gonçalo. Atualmente locado em Macaé (RJ). Faço graduação em Química na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Sou sagitariano do penúltimo dia, e considero-me extrovertido, simpático e desinibido, qualidades que me levaram a procurar o teatro. Botafoguense de berço e coração. apaixonado por esporte, principalmente futebol e MMA, e como não era muito bom com a bola no pé, o negócio foi estudar. (rsrs) Faço graduação em Química desde o primeiro semestre de 2011. Identifico-me com a  área de orgânica, na qual comecei recentemente um projeto.Também faço parte do projeto Ciênica, coordenado pelo Prof. Leonardo Moreira, que faz um link entre teatro e ciência. Interesso-me pelo assunto por acreditar que o teatro é uma das melhores formas de enriquecimento cultural científico.

sábado, 2 de junho de 2012

Apresentação - Hugo



            Olá, eu sou Hugo de Lira Bulhões, tenho 20 anos, estou no quinto período de licenciatura em química (UFRJ-Campus Macaé). Sou carioca, e estou em Macaé desde o início de 2010 para cursar o ensino superior.
            Faço parte da equipe do Projeto Ciênica, coordenado pelo Prof. Leonardo Moreira, que visa à construção de um espetáculo teatral sobre Ciência. É a primeira vez que participo de um projeto com esse tema, porém já participei anteriormente de peças na igreja e escola.
            Acho o teatro um ótimo recurso em termos de informação e absorção de conhecimento, pois esta é uma ótima ferramenta para transmissão da mensagem de uma forma bem mais simples. Acredito que o sentido de um texto, os fatos descobertos ou realizados são compreendidos, mais facilmente, por meio do humor, por meio da música, por meio da dança, ou seja, de forma mais descontraída.

Contatos:
Email: hugoufrj@hotmail.com
Facebook: www.facebook.com/HugoLiraUFRJ

Apresentação - Gabriel

         Olá! Meu nome é Gabriel Coimbra, vulgo Foca. (rsrs) Tenho 23 anos. Sou geminiano, e não é para me 'gabar' mas Outono tem os dias mais belos e agradáveis. Sou do Rio de Janeiro, carioca da gema, nascido no bairro de Botafogo e Botafoguense de coração e alma, porém já morei em algumas cidades até cair de para-quedas em Macaé. Adoro música de qualidade, sem rótulos de gênero; mas na minha casa não falta um bom samba de raiz, um rock, um rap e um forró pé de serra. Gosto bastante de esportes, mas os que eu tenho uma grande "queda" são futebol, jiu-jitsu, surf, longboard, capoeira. Já tentei aprender alguns instrumentos musicais, mas não tive muito êxito, tenho uma boa noção de percussão; sei tocar contra-baixo e me arrisco na gaita. Minha "amante" da graduação é a Dança, por pouco não fiz Dança ao invés de Química, amo a dança de salão e recomendo a todos!

Sobre a vida acadêmica...
Iniciei o curso de Licenciatura em Química no primeiro semestre de 2008.

Alguns Projetos que partcipei:
  • Projeto Científico do Professor Doutor Mário Schultz no Núcleo de Pesquisa de Macaé - NUPEM
  • Iniciação Científica: Retirada de metal pesado da água através de macrófitas - Junho de 2008 até Dezembro de 2009; 
  • Bolsista de Extensão na Incubadora de Cooperativa UFRJ/FUNEMAC, Maio de 2009 até Fevereiro de 2010;
  • Professor no R&M Cusos Química e Matemática até 8° série / 9° ano - Junho de 2009 até Dezembro de 2009;
  • Bolsista PET: Transversalidade da Água. Coordenador : Aricelso Lima Verde - Dezembro de 2010 até Março de 2012;
  • Projeto Científico do Professor Doutor Maurício Molisani Mussi. Iniciação Científica: Caracterização do Estuário do Rio Macaé - Março de 2011 até Março de 2012.
  • Projeto de Extensão Ciênica. Professor Leonardo Moreira -
Cursos e palestas:
  •  Curso Técnico em Química no Castelom - Fevereiro de 2010 a Dezembro de 2010;
  •  XVI Semana da Química da UFRJ
  •  Química dos alimentos - XXII Encontro Regional da SBQ/MG 
  •  Incrustação na produção de petróleo - XVII Semana da Química da UFRJ  
  • Visitas técnicas (Transpetro Cabiúnas, Estação de Tratamento de Efluentes)
  • Mini-curso: Poluição Hídrica - Professor Doutor Aricelso Lima Verde
  • Processos Oxidativos - XXIX Encontro Nacional dos Estudantes de Química - UTFPR
  • Participação da Organização do Dia Mundia da Água
  • Ecotoxicologia Forense - Professor Doutor Marcos Fernandez (Diretor de Oceanografia da UERJ)