segunda-feira, 2 de julho de 2012

Lavoisier



Oi pessoas! Hoje quero falar com vocês sobre uma personalidade do mundo das ciências que é bastante famoso. Vocês já ouviram falar de um tal de Lavoisier, se escreve desse jeito, mas se pronuncia “Lavosiê”. Ele foi um químico francês , filho de um rico negociante. Em 1779, ele tornou-se coletor de impostos e foi nomeado inspetor geral das pólvoras e salitres. No século XVIII, a química apresentava um grande número de novas descobertas, exigindo uma nomenclatura funcional e generalizada. Pensando nessa necessidade, em 1787, Lavoisier, juntamente com Berthollet, Fourcroy e Guyton de Morveau, iniciou o trabalho de elaboração de uma nomenclatura mais racional. No começo do século XIX, Lavoisier demonstrara a importância de leis químicas quantitativas, enunciando seu princípio da conservação de massa. O símbolo geralmente tomado para representar a obra de Lavoisier é da balança. As três balanças que Lavoisier possuía tinham tal sensibilidade e precisão para pesagens de quantidades mínimas, que podiam rivalizar com algumas das balanças mais modernas. Usou-as magistralmente em muitíssimas experiências, nas quais mediu quanto oxigênio era retirado do ar para a formação do óxido de mercúrio, repetindo a célebre experiência realizada por Priestley e que conduzira à descoberta do gás. O rigor da experimentação permitiu a Lavoisier refutar definitivamente a teoria do flogístico, substituindo-a pela do calórico, que, embora imperfeita, abriu caminho à compreensão dos fenômenos da termoquímica. Em 1789 duas grandes mudanças atingem a história e a química. Lavoisier lança seu Tratado Elementar de Química, apresentando pela primeira vez a nomenclatura moderna, longe da obscura linguagem tão cara à alquimia; a história toma novos rumos, com a Revolução Francesa. Com frequência as pesquisas de Lavoisier eram interrompidas por solicitações do Governo, que o desviavam para problemas de interesse imediato. Todos os benefícios prestados ao Estado, entretanto, diluíram-se no caos da Revolução. Os membros da Ferme Générale estavam entre os primeiros da lista de "inimigos do povo", acusados de peculato e presos por não terem prestado contas de suas atividades. E Marat - que fora recusado por Lavoisier na eleição para a Academia de Ciências - vingava-se dissolvendo as sociedades científicas. Os cientistas de toda a Europa, temendo pela vida de Lavoisier, enviaram uma petição aos juízes para que o poupassem em respeito a seu valor científico. Coffinhal, presidente do tribunal, recusou o pedido com uma frase que se tornou famosa "A FRANÇA NÃO PRECISA DE CIENTISTAS". A acusação, assim, passou de peculato para traição e Lavoisier foi guilhotinado a 8 de Maio de 1794. Ao matemático Lagrange, que sobreviveu a Lavoisier, atribuiu-se uma frase que serviria de bom epitáfio ao infortunado químico: "NÃO BASTARÁ UM SÉCULO PARA PRODUZIR UMA CABEÇA IGUAL À QUE SE FEZ CAIR NUM SEGUNDO". Imaginem o que poderia ter acontecido se Lavoisier não tivesse sido assassinado. Será que ele teria inventado novas maneiras de medir a matéria? O que ele diria da ciência de hoje? O que você acha que ele deveria pesquisar se estivesse vivo hoje? Por que?


Leonardo
Moreira

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