domingo, 29 de julho de 2012

Musicalizando a biologia


Aula sobre vírus do Professor Luciano. Turminha do 1° ano A da escola Jacy Gazolla. Letra: Prof. Luciano Música: Vamos fugir - Gilberto Gil

Olá!

Pra quem tem dúvida na matéria sobre Vírus em Biologia, dá uma olhada nessa música, muito legal! 
Mais uma forma de se fazer arte com ciência! 




Gabriel Coimbra

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Se ciência e religião fizessem as pazes?


Nesta propaganda a imagem relacionada é de Albert Einstein colocando um par de óculos. Nota-se a mensagem subliminar (ou não tão subliminar) trazida pela propaganda. Isto é, a frase dita pelo locutor questiona o que aconteceria se ciência e religião fizessem as pazes, ou seja, caminhassem juntas, com o mesmo horizonte, o mesmo fim. A imagem de Einstein  claramente representa a ciência, e o fato de ele estar colocando óculos sugere que a ciência precisa de ‘algo mais’ para poder enxergar questões difíceis de responder do ponto de vista científico. Esse ‘algo mais’ pode ser entendido como religião, uma vez que a frase “E se...” é sobre possível união entre ciência e religião. Isso foi sublime, e a alfinetada foi inteligente. E você acredita nessa possibilidade? Ou ciência e religião se excluem mutuamente?


Hugo de Lira Bulhões



terça-feira, 24 de julho de 2012

Museu da Vida

            A minha dica dessa semana é uma visitação ao Museu da Vida, que fica na Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro.
Espaço de integração entre ciência, cultura e sociedade, o Museu da Vida tem por objetivo informar e educar em ciência, saúde e tecnologia de forma lúdica e criativa, através de exposições permanentes, atividades interativas, multimídias, teatro, vídeo e laboratórios.

            A Visitação/Entrada é totalmente grátis.

Horário: O Museu está aberto durante todo o ano, funcionando de terça a sexta-feira, das 9h às 16h30. Aos sábados o Museu está aberto das 10h às 16h. (Aconselhamos as escolas chegar com 30 minutos de antecedência: às 8h30 para a visita da manhã e às 13h para a visita da tarde.)
Agendamento: Todas as visitas nos dias úteis devem ser agendadas. As turmas escolares devem ter, no máximo, 40 pessoas. Cada visita agendada abrange, geralmente, duas atividades e tem a duração de três horas. As atividades ao ar livre serão suspensas em caso de chuva e as visitas agendadas encaminhadas para outros espaços.Infelizmente, o Museu da Vida não dispõe de guarda-volumes. Sugerimos que estudantes evitem trazer mochilas muito pesadas, pois deverão permanecer com seu material durante a visita.

Telefone para o agendamento: (21) 2590-6747.
Caso não consiga entrar em contato pelo telefone, envie um e-mail para recepcaomv@coc.fiocruz.br, fornecendo sempre um telefone para contato.Você pode ainda escrever para:

Museu da Vida/Centro de Recepção
Av. Brasil, 4365, Manguinhos
CEP 21045-900 - Rio de Janeiro - R.J.

Hugo de Lira Bulhões




Extensão

Hoje vou falar um pouco sobre Extensão, é uma área em que a ciência atua tanto quanto no laboratório e nada mais justo o tema pois nosso projeto é de extensão.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, adota o seguinte conceito de extensão universitária: 




“A Extensão Universitária, sob o princípio constitucional da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, é um processo interdisciplinar educativo, cultural, científico e político que promove a interação transformadora entre universidade e outros setores da sociedade”.

As diretrizes que devem orientar a formulação e implementação das ações de Extensão Universitária são as seguintes:
 

1.     Interação dialógica
2.     Interdisciplinaridade e Interprofissionalidade
3.     Indissociabilidade ensino – pesquisa – extensão
4.     Impacto na formação do estudante
5.     Impacto na transformação social



 1.     Interação dialógica
A diretriz Interação Dialógica orienta o desenvolvimento de relações entre Universidade e setores sociais marcadas pelo diálogo e troca de saberes, superando-se, assim, o discurso da hegemonia acadêmica e substituindo-o pela ideia dealiança com movimentos, setores e organizações sociais. Não se trata mais de “estender à sociedade o conhecimento acumulado pela Universidade”, mas de produzir, em interação com a sociedade, um conhecimento novo.  Um conhecimento que contribua para a superação da desigualdade e da exclusão social e para a construção de uma sociedade mais justa, ética e democrática.
Esse objetivo pressupõe uma ação de mão dupla: da Universidade para a sociedade e da sociedade para a Universidade. Isto porque os atores sociais que participam da ação, sejam pessoas inseridas nas comunidades com as quais a ação de Extensão é desenvolvida, sejam agentes públicos (estatais e não-estatais) envolvidos na formulação e implementação de políticas públicas com as quais essa ação se vincula, também contribuem com a produção do conhecimento. Eles também oferecem à Universidade os saberes construídos em sua prática cotidiana, em seu fazer profissional ou vivência comunitária.
Para que a interação dialógica contribua nas direções indicadas é necessária a aplicação de metodologias que estimulem a participação e a democratização do conhecimento, colocando em relevo a contribuição de atores não-universitários em sua produção e difusão. São necessárias também a apropriação e a democratização da autoria dos atores sociais, assim como sua participação efetiva em ações desenvolvidas nos espaços da própria Universidade Pública. Por se situar no campo das relações, pode-se dizer que a diretriz Interação Dialógica atinge o cerne da dimensão ética dos processos de Extensão Universitária.


2.     Interdisciplinaridade e Interprofissionalidade
É um truísmo dizer que a realidade social é complexa, mas talvez não o seja argumentar que qualquer intervenção ou ação destinada a alterá-la deve levar em conta essa complexidade sob pena de se tornar estéril ou ineficiente. Por muitas décadas, as tecnologias de intervenção social têm oscilado entre visões holistas, destinadas a apreender a complexidade do todo, mas condenadas a ser generalistas, e visões especializadas, destinadas a tratar especificidades, mas caracterizadas pelo parcelamento do todo.  
A diretriz de Interdisciplinaridade e Interprofissionalidade para as ações extensionistas busca superar essa dicotomia, combinando especialização e consideração da complexidade inerente às comunidades, setores e grupos sociais com os quais se desenvolvem as ações de Extensão ou aos próprios objetivos e objetos dessas ações. O suposto dessa diretriz é que a combinação de especialização e visão holista pode ser materializada pela interação de modelos, conceitos e metodologias oriundos de várias disciplinas e áreas do conhecimento, assim como pela construção de alianças intersetoriais, interorganizacionais e interprofissionais. Dessa maneira, espera-se imprimir às ações de Extensão Universitária a consistência teórica e operacional de que sua efetividade depende.


3.     Indissociabilidade Ensino – Pesquisa - Extensão
A diretriz Indissociabilidade Ensino – Pesquisa - Extensão reafirma a Extensão Universitária como processo acadêmico. Nessa perspectiva, o suposto é que as ações de extensão adquirem maior efetividade se estiverem vinculadas ao processo de formação de pessoas (Ensino) e de geração de conhecimento (Pesquisa).
No que se refere à relação Extensão e Ensino, a diretriz de indissociabilidade coloca o estudante como protagonista de sua formação técnica - processo de obtenção de competências necessárias à atuação profissional -, e de sua formação cidadã – processo que lhe permite reconhecer-se como agente de garantia de direitos e deveres e de transformação social.
Essa visão do estudante como protagonista de sua formação técnica e cidadã deve ser estendida, na ação de Extensão Universitária, a todos envolvidos; por exemplo, alunos, professores, técnico-administrativos, pessoas das comunidades, estudantes de outras Universidades e do ensino médio. Dessa maneira, emerge um novo conceito de ‘sala de aula’, que não mais se limita ao espaço físico tradicional de ensino-aprendizagem. ‘Sala de aula’ são todos os espaços, dentro e fora da Universidade, em que se apreende e se (re)constrói o processo histórico-social em suas múltiplas determinações e facetas. O eixo pedagógico clássico ‘estudante - professor’ é substituído pelo eixo ‘estudante – professor - comunidade’. O estudante, assim como a comunidade com a qual se desenvolve a ação de Extensão, deixa de ser um mero receptáculo de um conhecimento validado pelo professor para se tornar participante do processo. Dessa forma, ele se torna também o tutor (aquele que apoia o crescimento possibilitado pelo conhecimento), o pedagogo (aquele que conduz, de mãos dadas, o processo de conhecimento) e o orientador (aquele que aponta a direção desse processo). Assim, no âmbito da relação entre Pesquisa e Ensino, a diretriz Indissocibialidade Ensino – Pesquisa - Extensão inaugura possibilidades importantes na trajetória acadêmica do estudante e do professor.
Na relação entre Extensão e Pesquisa, abrem-se múltiplas possibilidades de articulação entre a Universidade e a sociedade. Visando à produção de conhecimento, a Extensão Universitária sustenta-se principalmente em metodologias participativas, no formato investigação-ação (ou pesquisa-ação), que priorizam métodos de análise inovadores, a participação dos atores sociais e o diálogo, de forma a apreender saberes e práticas ainda não sistematizados, aproximar-se dos valores e princípios que orientam as comunidades e, assim, contribuir para sua transformação em direção à justiça, solidariedade e democracia. Para tanto, é preciso que os envolvidos na ação tenham clareza dos problemas sociais sobre os quais pretendem atuar, do sentido e dos fins dessa atuação, do ‘arsenal’ analítico, teórico e conceitual a ser utilizado, das atividades a serem desenvolvidos e, por fim, da metodologia de avaliação dos resultados (ou produtos) da ação e, sempre que possível, de seus impactos sociais.
Ainda no âmbito da relação Extensão - Pesquisa, esta Política propugna fortemente o desenvolvimento de dois processos na vida acadêmica. O primeiro refere-se à incorporação de estudantes de pós-graduação em atividades extensionistas. Essa importante forma de produção do conhecimento – a Extensão Universitária – pode e deve ser incorporada aos programas de mestrado e doutorado, o que pode levar à qualificação tanto das ações extensionistas quanto da própria pós-graduação. O segundo desenvolvimento que aqui se defende é a produção acadêmica a partir das atividades de Extensão, seja no formato de teses, dissertações, livros ou capítulos de livros, artigos em periódicos e cartilhas, seja no formato de apresentações em eventos, filmes ou outros produtos artísticos e culturais. 


4.     Impacto na Formação do Estudante
As atividades de Extensão Universitária constituem aportes decisivos à formação do estudante, seja pela ampliação do universo de referência que ensejam, seja pelo contato direto com as grandes questões contemporâneas. Esses resultados possibilitam enriquecimento da experiência discente em termos teóricos e metodológicos, ao mesmo tempo em que permitem a reafirmação e materialização dos compromissos éticos e solidários da Universidade Pública brasileira.
Como preconizado na Constituição de 1988 e regulamentado pelo Plano Nacional de Educação ( PNE) 2001-2010, a participação do estudante nas ações de Extensão Universitária deve estar sustentada em iniciativas que viabilizem a flexibização curricular e a integralização dos créditos logrados nas ações de Extensão Universitária.
Para que esses instrumentos imprimam qualidade à formação do estudante, as ações extensionistas devem possuir um projeto pedagógico que explicite três elementos essenciais: (i) a designação do professor orientador; (ii) os objetivos da ação e as competências dos atores nela envolvidos; (iii) a metodologia de avaliação da participação do estudante. A qualificação da formação do estudante, por meio de seu envolvimento em atividades extensionistas, depende também, no âmbito interno das Universidades, de um diálogo franco e permanente dos órgãos destinados ao fomento das ações extensionistas com os colegiados de gestão acadêmica da graduação e da pós-graduação, de forma a possibilitar a aplicação efetiva das diretrizes de Extensão Universitária e da legislação vigente. Essa estruturação normativa e legal deve orientar o estabelecimento de regras relacionadas a campo de estágio, composição de grade curricular, correlação entre carga horária e créditos atribuídos ou previsão de cronogramas de disciplinas e regras disciplinares. Desnecessário dizer que a incorporação da estrutura legal e normativa da Extensão Universitária na formulação dessas regras deve levar em conta as especificidades de cada localidade e Universidade.


5.     Impacto e transformação social
A diretriz Impacto e Transformação Social reafirma a Extensão Universitária como o mecanismo pelo qual se estabelece a inter-relação da Universidade com os outros setores da sociedade, com vistas a uma atuação transformadora, voltada para os interesses e necessidades da maioria da população, e propiciadora do desenvolvimento social e regional e de aprimoramento das políticas públicas. A expectativa é de que, com essa diretriz, a Extensão Universitária contribua para o processo de (re)construção da Nação, uma comunidade de destino, ou de (re)construção da polis, a comunidade política. Nesse sentido, a diretriz Impacto e Transformação Sociais imprime à Extensão Universitária um caráter essencialmente político. 
Com essa diretriz, espera-se configurar nas ações extensionistas as seguintes características: (i) privilegiamento de questões sobre as quais atuar, sem desconsideração da complexidade e diversidade da realidade social; (ii) abrangência, de forma que a ação, ou um conjunto de ações, possa ser suficiente para oferecer contribuições relevantes para a transformação da área, setor ou comunidade sobre o qual incide;  (iii) efetividade na solução do problema. Cabe lembrar que a efetividade de qualquer tipo de intervenção social depende do grau de racionalidade que se imprime à sua formulação, sem perder de vista os valores e princípios que a sustentam, de forma a permitir sua gestão eficiente e sua avaliação, seja a de seu processo de implementação (monitoramento), seja a de seus resultados e impactos sociais.
É importante ter clareza de que não é apenas sobre a sociedade que se almeja produzir impacto e transformação com a Extensão Universitária. A própria Universidade Pública, enquanto parte da sociedade, também deve também sofrer impacto, ser transformada. O alcance desses objetivos – impacto e transformação da sociedade e da Universidade –, de forma a se lograr o desenvolvimento nacional no sentido que esta Política propugna, é potencializado nas ações que se orientam pelas diretrizes de Interação DialógicaInterdisciplinaridade e Interprofissionalidade e, por fim, Indissociabilidade Ensino-Pesquisa-Extensão. Com esse escopo, as ações de Extensão Universitária surgem como instrumentos capazes de contra-arrestar as consequências perversas do neoliberalismo, em especial, a mercantilização das atividades universitárias, a alienação cultural e todas as mazelas que as acompanham.


Extraído do documento Política Nacional de Extensão Universitária, do Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições Públicas de Educação Superior Brasileiras (FORPROEX). Maio de 2012.

Gabriel Coimbra





domingo, 22 de julho de 2012

Arte e Ciência no palco

Olá!
Vou falar um pouco do texto: "Arte e ciência no palco", em que Luisa Massarani e Carla Almeida entrevistam o ator Carlos Palma. 
"Nesta entrevista sobre a ciência no teatro, o ator Carlos Palma relata sua experiência à frente do projeto “Arte e Ciência no Palco”, que, desde 1998, monta peças cujo mote principal são temas ligados à ciência. Ele conta como surgiu a idéia e formou uma equipe para viabilizá-la, e qual o critério para a escolha das peças que monta com o grupo. Fala das dificuldades enfrentadas ao trabalhar temas científicos em um país onde não há dramaturgia disponível sobre o assunto e analisa a resposta do público às suas peças. Palma apresenta ainda reflexões sobre o teatro como ferramenta de divulgação científica." 
O texto é muito interessante e motivador, pois interage com um dos pioneiros que juntou arte e ciência no teatro e mostra dificuldades e dá algumas dicas para se realizar este feito. Pela visão do ator, nos mostra o quanto é importante o tema abordado na peça, o diálogo com os professores, a realização de pesquisas nesta área, o empenho dos atores em realizar uma boa apresentação, uma linguagem que possa ser entendida, realizar uma apresentação em que o público possa ter capturado a ideia a ser passada, na criação de um grupo de estudo para discutir e estudar os temas e termos científicos na teoria para ter propriedade e não falar besteira durante a peça, a divulgação muito carente em nosso país atualmente. 

Um trecho da entrevista:
"Você já disse em outras entrevistas que não gostava de ciência quando era criança. Como você passou a se interessar por essa área?
É verdade, eu não dava a menor bola para a ciência. Só fui me interessar por ela com Einstein [peça de Gabriel Emanuel]. Isso foi em 1995, quando assisti ao espetáculo no Chile. Fiquei muito entusiasmado com o que vi. Dois anos depois, compramos os direitos autorais da peça. Com o texto na mão é que fui ver o que Einstein queria dizer com isto e aquilo, foi aí que comecei a ler e a pesquisar aquilo que eu devia ter aprendidoGabriel na escola."
"A arte tem esse dom de provocar, de despertar as pessoas, algo mais que o seu dia-a-dia lhe oferece."
Talvez alguém que seja desinteressado por ciência, assista à uma peça de teatro sobre ciência e se interesse. 
Quem sabe? E você quem não gosta de Ciência, topa vir assistir à uma peça conosco e ver se muda de ideia ...

Gabriel Coimbra

sexta-feira, 20 de julho de 2012

FORMOL

Sabemos que este produto químico (formaldeído) é muito importante na areá de laboratórios e hospitais, pois serve para conservação de corpos. No centro cirúrgico, as peças de biópsias são retiradas e colocadas nesta solução, que depois de etiquetadas são enviadas para o laboratório. Mas, o formol não só serve para o departamento de saúde, como também é utilizado na fabricação de móveis, tintas, vidros e outros.
Apesar de solucionar muitos problemas, traz consigo o comprovado prejuízo à saúde, por ser tóxico quando ingerido, inalado ou quando entra em contato com a pele, via intra venenosa, intra peritoneal ou subcutânea, sendo cada vez mais comprovado seu potencial cancerígeno. Não sabemos os mecanismos pelos quais ele provoca o câncer, mas é importante que o local em que este seja manipulado ou armazenado, se mantenha ventilado, medidas preventivas sejam estabelecidas  e  que haja uma redução de seu uso.
Porém, grandes descobertas foram feitas através de espécies conservadas nesta solução, a fim de se obter resultados em pesquisas cada vez mais eficazes que contribuam com os avanços da tecnologia.
Logo, seria possível conservar peças de pesquisas de variáveis tempos se não houvesse o formol? Será que teríamos os conhecimentos na pesquisa que possuímos hoje? E o que seria da anatomia? Poderíamos estudar o corpo humano em profundidade e realizar  cirurgias de alto risco sem esse conhecimento?

Emiliana Galote

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Iniciativa



Em Clima do evento mundial que ocorreu no Rio de Janeiro, Rio + 20, foram feitas esculturas formadas por garrafas plásticas recicladas na praia de Botafogo.  A praia de Botafogo, localizada na Zona Sul do Rio de Janeiro, esta situada entre um dos principais cartões postais do Rio de Janeiro, o morro do Pão de Açúcar, a praia está altamente poluída, estando entre as praias mais poluídas do Rio de Janeiro.
Eu curti essa Iniciativa.

Hugo Lira Bulhões

quinta-feira, 12 de julho de 2012

I Semana de Química

Acontecerá entre os dias 20 e 24 do mês de agosto, a I Semana da Química, na Universidade Federal do Rio de Janeiro, Campus Macaé, localizada na Rua Aluizio da Silva Gomes, nº 50, Granja dos Cavaleiros. O evento será realizado com o intuito de promover a apresentação das diversas áreas da Química com palestras, mini-cursos e oficinas. Esse evento é promovido pelos alunos do curso de Licenciatura em Química com o apoio de professores da área. A inscrição para o evento e toda a programação (ainda em construção) está disponível na página http://semanadaquimica.wix.com/ufrjmacae#. Vale a pena conferir!

Taylane Fragoso

terça-feira, 10 de julho de 2012

Comitês de Ética em Pesquisa

            Segundo a resolução CNS 196/96, pesquisa é uma “classe de atividades cujo objetivo é desenvolver ou contribuir para o conhecimento generalizável” O conhecimento generalizável consiste em teorias, relações, princípios ou no acúmulo de informações sobre um tema específico, que será inferido ou observado por meio de métodos científicos. Ainda de acordo com essa resolução “toda pesquisa envolvendo seres humanos deve ser submetida à apreciação de um Comitê de Ética em Pesquisa (CEP)”, de forma que, caso receba sua aprovação, possa ser iniciada.
            O CEP é o órgão institucional que tem por objetivo proteger o bem-estar dos indivíduos pesquisados. É um comitê interdisciplinar, constituído por profissionais de ambos os sexos, além de pelo menos um representante da comunidade, que tem por função avaliar os projetos de pesquisa que envolva a participação de seres humanos.
            O CEP que deve analisar o seu projeto é aquele situado na Instituição com a qual o pesquisador possui vínculo, a partir de onde a pesquisa está sendo proposta. Somente em caso de não haver CEP cadastrado na Instituição com a qual o pesquisador(a) responsável possua vínculo para fins da pesquisa, é necessário que ele solicite indicação de CEP à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP). É importante destacar que o pesquisador não pode procurar um CEP por conta própria. Isso constitui irregularidade e, em caso de apuração, poderá inclusive levar a revogação da análise feita.
            Os Comitês de Ética em Pesquisa com seres humanos não podem cobrar nenhuma taxa para apreciação e emissão de parecer dos protocolos de pesquisa. A cobrança direta, por parte do CEP, é considerada irregularidade ética, podendo gerar o cancelamento do registro do CEP. A verba para funcionamento do CEP deve vir da Instituição em que o mesmo se encontra. E o que seria um protocolo de pesquisa? Conforme o item II.3 da Resolução CNS 196/96, o protocolo de pesquisa é o “documento contemplando a descrição da pesquisa em seus aspectos fundamentais, informações relativas ao sujeito da pesquisa, à qualificação dos pesquisadores e à todas as instâncias responsáveis” que será submetido à análise do Comitê de Ética.
            A análise ética do sistema CEP/CONEP tem seus primeiros pareceres dentro de 30 dias, o que não significa uma posição final da análise, podendo ter pendências a serem esclarecidas, o que pode fazer com que o pesquisador tenha que providenciar respostas para um parecer final, que pode ser de aprovação ou não. Caso aprovado, nos projetos de áreas temáticas especiais, o protocolo será encaminhado para análise da CONEP, que dispõe de até 60 dias para emissão de seu parecer inicial, podendo também solicitar esclarecimentos e respostas do pesquisador para emissão de seu parecer final.


Taylane Fragoso

domingo, 8 de julho de 2012

Uma vaca lá em casa

Como é bom acordar todo dia de manhã e ter aquele lindo café lhe esperando para o desjejum. O café da manhã é uma das refeições mais importantes para o ser humano, sempre bem acompanhado de um pão com manteiga, frutas, sucos, e aquele cafezinho preto... ou tem gente que prefere o famoso leite. Leite umas das bebidas mais consumidas no mundo. Nós mamíferos temos uma relação muito íntima com o leite, tanto que nossas fêmeas produzem esse bendito líquido na gravidez para alimentar sua prole durante alguns meses, e é de suma importância à nossa alimentação. Somente com o leite materno podemos crescer lindos, fortes e saudáveis, mas depois que crescemos o leite materno não tem tanta graça, assim adotamos outro tipo de leite, o da vaca, ou há quem goste do da cabra. É engraçado poder pegar todo o dia o leite direto da caixinha né... Antigamente ter leite no café da manhã não era uma missão das mais fáceis, devido à conservação do leite ser muito difícil. Até hoje, o transporte do leite e seu consumo exige certos cuidados. Um desses cuidados é a pasteurização, que é um processo usado em alimentos para destruir microrganismos patogênicos ali existentes. Foi criado em 1864, levando o nome do quimico francês que o criou: Louis Pauster. A pasteurização consiste, basicamente, no aquecimento do alimento a uma determinada temperatura, e por determinado tempo, de forma a eliminar os microrganismos alí presentes. Posteriormente, tais alimentos são selados hermeticamente por questões de segurança evitando assim uma nova contaminação. Agora imagina se nosso leite de vaca não pudesse ser armazenado? Você teria uma vaca em casa? Você mudaria de bebida? Pediria para uma grávida um gole de leite? E se por algum motivo o Pasteur não descobrisse a pasteurização? Como seria a sua vida?
Marcos Antonio Lopes

quinta-feira, 5 de julho de 2012

FLIP


Pra quem está procurando uma boa para a semana, e também para o final de semana, se deu bem.

A boa dessa semana é a “FLIP!” – Festa Literária Internacional de Paraty.
A 10° edição da FLIP acontece entre os dias 4 e 8 de Julho, vale muito a pena ir, nem que seja para ir e voltar no mesmo dia.

E um bônus para quem não conhece... acontecerá ao mesmo tempo várias outras programações como a Flipinha, FlipZona, Casa de Cultura – Flip e Festa em Paraty.

Para mais informações, entre no site, clique na aba “Flip” e abrirá um menu com a opção “Programação 2012”
Aqui vai o site oficial do evento: http://www.flip.org.br/
Paraty é no sul do estado do Rio de Janeiro, próximo à Angra dos Reis.

Fica a dica, valeu!


Gabriel Coimbra

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Lavoisier



Oi pessoas! Hoje quero falar com vocês sobre uma personalidade do mundo das ciências que é bastante famoso. Vocês já ouviram falar de um tal de Lavoisier, se escreve desse jeito, mas se pronuncia “Lavosiê”. Ele foi um químico francês , filho de um rico negociante. Em 1779, ele tornou-se coletor de impostos e foi nomeado inspetor geral das pólvoras e salitres. No século XVIII, a química apresentava um grande número de novas descobertas, exigindo uma nomenclatura funcional e generalizada. Pensando nessa necessidade, em 1787, Lavoisier, juntamente com Berthollet, Fourcroy e Guyton de Morveau, iniciou o trabalho de elaboração de uma nomenclatura mais racional. No começo do século XIX, Lavoisier demonstrara a importância de leis químicas quantitativas, enunciando seu princípio da conservação de massa. O símbolo geralmente tomado para representar a obra de Lavoisier é da balança. As três balanças que Lavoisier possuía tinham tal sensibilidade e precisão para pesagens de quantidades mínimas, que podiam rivalizar com algumas das balanças mais modernas. Usou-as magistralmente em muitíssimas experiências, nas quais mediu quanto oxigênio era retirado do ar para a formação do óxido de mercúrio, repetindo a célebre experiência realizada por Priestley e que conduzira à descoberta do gás. O rigor da experimentação permitiu a Lavoisier refutar definitivamente a teoria do flogístico, substituindo-a pela do calórico, que, embora imperfeita, abriu caminho à compreensão dos fenômenos da termoquímica. Em 1789 duas grandes mudanças atingem a história e a química. Lavoisier lança seu Tratado Elementar de Química, apresentando pela primeira vez a nomenclatura moderna, longe da obscura linguagem tão cara à alquimia; a história toma novos rumos, com a Revolução Francesa. Com frequência as pesquisas de Lavoisier eram interrompidas por solicitações do Governo, que o desviavam para problemas de interesse imediato. Todos os benefícios prestados ao Estado, entretanto, diluíram-se no caos da Revolução. Os membros da Ferme Générale estavam entre os primeiros da lista de "inimigos do povo", acusados de peculato e presos por não terem prestado contas de suas atividades. E Marat - que fora recusado por Lavoisier na eleição para a Academia de Ciências - vingava-se dissolvendo as sociedades científicas. Os cientistas de toda a Europa, temendo pela vida de Lavoisier, enviaram uma petição aos juízes para que o poupassem em respeito a seu valor científico. Coffinhal, presidente do tribunal, recusou o pedido com uma frase que se tornou famosa "A FRANÇA NÃO PRECISA DE CIENTISTAS". A acusação, assim, passou de peculato para traição e Lavoisier foi guilhotinado a 8 de Maio de 1794. Ao matemático Lagrange, que sobreviveu a Lavoisier, atribuiu-se uma frase que serviria de bom epitáfio ao infortunado químico: "NÃO BASTARÁ UM SÉCULO PARA PRODUZIR UMA CABEÇA IGUAL À QUE SE FEZ CAIR NUM SEGUNDO". Imaginem o que poderia ter acontecido se Lavoisier não tivesse sido assassinado. Será que ele teria inventado novas maneiras de medir a matéria? O que ele diria da ciência de hoje? O que você acha que ele deveria pesquisar se estivesse vivo hoje? Por que?


Leonardo
Moreira

domingo, 1 de julho de 2012

A morte de Sócrates

          A Morte de Sócrates (fr: La Mort de Socrate) é uma pintura de 1787do pintor francês Jacques-Louis David.

Fragmento do livro Fédon de Platão:

         Depois de assim falar, levou a taça aos lábios e com toda a naturalidade, sem vacilar um nada, bebeu até à última gota.
         Até esse momento, quase todos tínhamos conseguido reter as lágrimas; porém quando o vimos beber, e que havia bebido tudo, ninguém mais aguentou. Eu também não me contive: chorei a lágrima viva. Cobrindo a cabeça, lastimei o meu infortúnio; sim, não era por desgraça que eu chorava, mas a minha própria sorte, por ver de que espécie de amigo me veria privado. Critão levantou-se antes de mim, por não poder reter as lágrimas. Apolodoro, que desde o começo não havia parado de chorar, pôs se a urrar, comovendo com seu pranto e lamentações até o íntimo de todos os presentes, com exceção do próprio Sócrates.
- Que é isso, gente incompreensível? Perguntou. Mandei sair as mulheres, para evitar esses exageros. Sempre soube que só se deve morrer com palavras de bom agouro. Acalmai-vos! Sede homens!
         Ouvindo-o falar dessa maneira, sentimo-nos envergonhados e paramos de chorar. E ele, sem deixar de andar, ao sentir as pernas pesadas, deitou-se de costas, como recomendara o homem do veneno. Este, a intervalos, apalpava-lhe os pés e as pernas. Depois, apertando com mais força os pés, perguntou se sentia alguma coisa. Respondeu que não. De seguida, sem deixar de comprimir-lhe a perna, do artelho para cima, mostrou-nos que começava a ficar frio e a enrijecer. Apalpando-o mais uma vez, declarou-nos que no momento em que aquilo chegasse ao coração, ele partiria. Já se lhe tinha esfriado quase todo o baixo-ventre, quando, descobrindo o rosto – pois o havia tapado antes – disse, e foram suas últimas palavras:
- Critão (exclamou ele), devemos um galo a Asclépio. Não te esqueças de saldar essa dívida!
"Assim farei!", respondeu Critão. Vê se queres dizer mais alguma coisa. A essa pergunta, já não respondeu. Decorrido mais algum tempo, deu um estremeção. O homem o descobriu; tinha o olhar parado. Percebendo isso, Critão fechou-lhe os olhos e a boca.
         Tal foi o fim do nosso amigo, Equécrates, do homem, podemos afirmá-lo, que entre todos os que nos foi dado conhecer, era o melhor e também o mais sábio e mais justo."
OBS: Mesmo sem saber  realmente sobre a vida de Sócrates, somente pelos relatos de Platão, uma das bases da sua filosofia era a de sempre perguntar.(Arte da pergunta)


Postado por Marcos Antonio Lopes